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Caminhada do dedo do pé: Deveria estar preocupado?

Caminhar é um marco tão importante nas crianças pequenas que qualquer coisa que não seja “típica”, provoca muita ansiedade nos paisy. Acrescente-se a isso amigos e familiares que casualmente mencionam que a marcha dos pés é “normalmente” um sinal de autismo ou um problema neurológico, pode tornar-se uma fonte de enorme preocupação.

O QUE É O CAMINHO DOS ANOS? O andar dos pés refere-se a um padrão de marcha em que uma criança caminha sobre as bolas dos pés e não há contacto entre os calcanhares e o chão. A maioria das crianças começa a andar com 12 a 15 meses de idade. Quando as crianças começam a aprender a caminhar, tentam diferentes posições dos pés, e caminhar sobre os dedos dos pés pode fazer parte disto. Por volta dos 24 meses, devem caminhar com os pés bem assentes no chão. Aos 3 anos de idade, as crianças devem caminhar com um padrão de calcanhar para os pés.

É APENAS UMA VARIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO? Geralmente, até aos 2 anos de idade, caminhar com os dedos dos pés não é algo que deva preocupar. Muitas vezes, as crianças que andam de dedo do pé depois disso, fazem-no por hábito. Mais de metade das crianças pequenas que andam de dedo do pé deixam de o fazer sozinhas por volta dos 5 anos de idade. A maioria das crianças anda ocasionalmente de dedo do pé quando andam de um lado para o outro (agarrando-se ao mobiliário), especialmente se estiverem num chão nu. Algumas crianças continuam a andar de dedo do pé, fora e dentro, só por diversão. O andar do dedo do pé por hábito, também conhecido como andar do dedo do pé idiopático, por vezes corre em famílias. A causa da marcha idiopática do dedo do pé é desconhecida.

Pais de mais de 1.400 crianças participaram num estudo realizado no condado de Blekinge, no sudeste da Suécia. Os resultados, publicados na Pediatria em 2012, mostraram que mais de metade das crianças de tenra idade que andam de dedo do pé deixaram de o fazer sozinhas por volta dos 5 anos de idade, e a maioria dos andarilhos não tinha quaisquer problemas de desenvolvimento ou neuropsiquiátricos.

ALGUMAS CAUSAS ESPECÍFICAS: Raramente, a marcha do dedo do pé pode ser o resultado de um curto tendão de Aquiles (o tendão que liga os músculos da parte inferior das pernas à parte posterior do osso do calcanhar), paralisia cerebral, distrofia muscular, ou outra doença generalizada de nervos e músculos. As crianças com autismo também podem andar sobre os dedos dos pés ou sobre as bolas dos pés. Mas enquanto o seu filho estiver a crescer e a desenvolver-se normalmente, é pouco provável que o andar dos dedos dos pés seja motivo de preocupação.

PORQUE DEVERÁ SER CONCERTADO? Consulte o seu médico se o seu filho andar de dedo do pé E –

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  • Caminha nos dedos dos pés a maior parte do tempo
  • Tem músculos rígidos

  • É descoordenado
  • Caminha desajeitadamente e tropeça o tempo todo
  • Tem capacidades motoras finas que não parecem estar a desenvolver-se normalmente (por exemplo, ela não consegue abotoar a camisa)
  • li>Parece que não consegue suportar o seu peso num pé chatoli>Perde capacidades motoras que já tinhaTem qualquer outro problema médicoli>Tem uma história familiar de distrofia muscular ou autismoli>Nasceu prematuramenteli>Tem caminhado anteriormente de forma planapés e só recentemente começou a andar com os pés

  • Evite o contacto visual ou exibe comportamentos repetitivos tais como balançar ou girar
  • COMPLICAÇÕES DE ANDAR com os pés As crianças que passam muito tempo com os dedos dos pés podem desenvolver rigidez, aperto e dor no tendão de Aquiles, que podem ser tratados com fisioterapia e exercícios de alongamento. Raramente pode ser necessária cirurgia (geralmente depois dos 6 anos de idade) se a marcha do dedo do pé for o resultado de (ou resultar em) rigidez do tendão.

    Então, pais, cada vez que um professor pré-escolar vier ter convosco e disser: “Acho que precisam de fazer um exame médico ao vosso filho, ele está mesmo lá em cima nos dedos dos pés”, não fiquem muito preocupados enquanto o vosso filho se estiver a desenvolver normalmente e não tiver outros problemas médicos. Mas falar com o seu pediatra irá certamente contribuir muito para lhe assegurar que o seu filho pequeno está “a fazer a linha dos pés” com o seu desenvolvimento!

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